Sentir o vento bater no rosto
Uma manhã de domingo
Temperada a gosto
A rua do silêncio quer falar
A moça caminha apressada para chegar a tempo da missa das nove
Do resto quase nada mais se move
Além da moça, do vento e eu:
Um gato sonolento
Um cachorro briguento
E nada mais
Sinto-me dona desse mundo
Por alguns segundos pensei em gritar
Declamar a minha poesia
Um bom dia
Para quem quiser escutar
Porém
tudo parece tão perfeito do jeito que está
que decido terminar meu passeio em silêncio
na rua que até agora era só minha
Opa! barulho na casa vizinha
O dia enfim
vai acordar
(JOANA TIEMANN)
Belo poema Joana!
ResponderExcluirBeijos
Também achei belo seu poema, Joana!
ResponderExcluirParabéns pela inspiração!
Beijos