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terça-feira, 14 de junho de 2016

Eu sou como a borboleta


Eu queria ouvir Benito 
porque eu precisava olhar o mundo de longe 
e ter a certeza da existência do infinito.

E de repente me vi borboleta voando alto
e tudo em volta foi ficando mais bonito.
Por tudo que há de mais sagrado
acredite
eu senti o perfume da eternidade.
Meu olhar pedinte e acanhado
despertou a curiosidade divina.
Com felicidade eufórica
conheci o segundo pôr do sol
Entendi que o fim nunca termina;
tudo o que vem do coração
ali germina...


Ah, como eu queria
que você estivesse do meu lado
nesse momento de simplicidade e requinte
para atravessarmos o tempo
e juntos termos a compreensão:
Há sempre um despertar no nascer do sol do dia seguinte.

Joana Tiemann