Um brinde amigos
Pelo ano que se vai agora
Um brinde a tudo que vivemos
Os dias de chuva
Os ensolarados com gosto de amora
Um brinde aos que chegaram por aqui
E nunca mais foram embora
Tim tim
para você e para mim
Que aprendemos a compartilhar amizades mundo afora
Erguemos as taças amigos
2013 esvair-se-á em horas
Esperemos 2014
Feliz ano novo
Tim tim
Comemora!
(JOANA TIEMANN)
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
domingo, 22 de dezembro de 2013
Mãe (um poema de natal)
MÃE
Guardo no meu peito uma ausência sem alarde de quem se foi
As ruas enfeitaram-se de luzes
E se faz tarde para sentir essa dor
Tudo que vejo traz-me a lembrança dela
Eu a sinto presente em cada ato que compartilha o amor
E agora o natal se aproxima
E as luzes continuam a brilhar
No ar paira uma magia incandescente
Mas que ninguém consegue alcançar
Só ela, que fazia do natal,
um pote de doce
Pra gente degustar
(JOANA TIEMANN)
Guardo no meu peito uma ausência sem alarde de quem se foi
As ruas enfeitaram-se de luzes
E se faz tarde para sentir essa dor
Tudo que vejo traz-me a lembrança dela
Eu a sinto presente em cada ato que compartilha o amor
E agora o natal se aproxima
E as luzes continuam a brilhar
No ar paira uma magia incandescente
Mas que ninguém consegue alcançar
Só ela, que fazia do natal,
um pote de doce
Pra gente degustar
(JOANA TIEMANN)
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Nas asas das Borboletas
Todas as noites
nas asas das borboletas
o vento toca
suave canção
Acordes de violino
cores
cadência
destino:
transformação.
(JOANA TIEMANN)
nas asas das borboletas
o vento toca
suave canção
Acordes de violino
cores
cadência
destino:
transformação.
(JOANA TIEMANN)
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
A poesia do vento
Passei um longo tempo debruçada na janela
observando a poesia oculta passar por ela
Perdi as contas de quantas vezes o vento
passou as mãos pelo meus cabelos
Num intuito de felicidade
fechei meus olhos
Me deixei levar pelo invisível
O vento carrega intenções
Tantas vezes incompreensíveis
Nem tudo que ele sussurra é realidade
nem toda verdade ele revela
Assopra e morde
abre caminhos
fecha janelas
Desalinha e beija
Sufoca com seu calor
Promete dias bons
Pede paciência nos ruins
Faz juras de amor
Fala de um querer sem fim
traz um buquê de passarinhos
especialmente pra mim
Como não dizer sim?
(JOANA TIEMANN)
observando a poesia oculta passar por ela
Perdi as contas de quantas vezes o vento
passou as mãos pelo meus cabelos
Num intuito de felicidade
fechei meus olhos
Me deixei levar pelo invisível
O vento carrega intenções
Tantas vezes incompreensíveis
Nem tudo que ele sussurra é realidade
nem toda verdade ele revela
Assopra e morde
abre caminhos
fecha janelas
Desalinha e beija
Sufoca com seu calor
Promete dias bons
Pede paciência nos ruins
Faz juras de amor
Fala de um querer sem fim
traz um buquê de passarinhos
especialmente pra mim
Como não dizer sim?
(JOANA TIEMANN)
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
No mundo da lua
Só pode morar quem tem dois corações
Um no peito
outro na palma da mão
Um que ama
outro que escreve poemas em forma de canção
Lá,
a poesia é regra
Um que ama
outro que escreve poemas em forma de canção
Lá,
a poesia é regra
Quem a ela não se entrega
não pode morar lá não
O sol brilha constantemente
Quando chove,
são gotas de inspiração
O amor perfeito desabrocha
em todas as estações
No mundo da lua
ninguém se sente sozinho
união e carinho
não andam na contramão
Em cada esquina tem um poeta engatinhando
e outro de bengala na mão
O de bengala ensina
Que vida é plantação
Cada um colhe o que planta
sem exceção
O que engatinha traz a poesia no olhar
E a promessa de uma vida delirante de emoção.
(JOANA TIEMANN)
não pode morar lá não
O sol brilha constantemente
Quando chove,
são gotas de inspiração
O amor perfeito desabrocha
em todas as estações
No mundo da lua
ninguém se sente sozinho
união e carinho
não andam na contramão
Em cada esquina tem um poeta engatinhando
e outro de bengala na mão
O de bengala ensina
Que vida é plantação
Cada um colhe o que planta
sem exceção
O que engatinha traz a poesia no olhar
E a promessa de uma vida delirante de emoção.
(JOANA TIEMANN)
sábado, 30 de novembro de 2013
Mundo moderno
Se você nunca aguou samambaias
nem conversou com formigas
Fica então difícil entender
a cantiga da saudade
As samambaias mudaram de cidade
E as formigas já não conversam mais comigo
Eu as vejo por aí
Usando gravata e terno
Construindo prédios
E comprando remédio para dormir
Adaptaram-se ao mundo moderno
Tenho que me adaptar também
Adeus tédio
Adeus nostalgia
Mas será que alguém poderia revelar
em que cidade as samambaias foram morar?
(JOANA TIEMANN)
nem conversou com formigas
Fica então difícil entender
a cantiga da saudade
As samambaias mudaram de cidade
E as formigas já não conversam mais comigo
Eu as vejo por aí
Usando gravata e terno
Construindo prédios
E comprando remédio para dormir
Adaptaram-se ao mundo moderno
Tenho que me adaptar também
Adeus tédio
Adeus nostalgia
Mas será que alguém poderia revelar
em que cidade as samambaias foram morar?
(JOANA TIEMANN)
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Paz interior
Cheiro de manhã menina
O sol que nasce no horizonte
Neblina
Um caminho aberto, um destino incerto
Vontade que ilumina
Um pensamento, um raro momento
Um encontro com o meu eu
E com tudo que me perfaz
Um minuto de agradecimento
Um sentimento
Paz
(JOANA TIEMANN)
O sol que nasce no horizonte
Neblina
Um caminho aberto, um destino incerto
Vontade que ilumina
Um pensamento, um raro momento
Um encontro com o meu eu
E com tudo que me perfaz
Um minuto de agradecimento
Um sentimento
Paz
(JOANA TIEMANN)
sábado, 23 de novembro de 2013
SONETO À JOANA
Reluz no teu sorriso docemente...
A alegria com que levas a vida;
Coração bate no peito contente
Purificando a tua alma rendida;
A alegria com que levas a vida;
Coração bate no peito contente
Purificando a tua alma rendida;
Teus olhos guardam o brilho luzente
Que cobre tua aura em luz colorida...
Protegendo teu corpo lindamente
Das energias baixas, flor querida;
Que cobre tua aura em luz colorida...
Protegendo teu corpo lindamente
Das energias baixas, flor querida;
Brinca com as palavras com maestria...
Moldando no papel a real poesia
Que lança para o mundo te sorrir;
Moldando no papel a real poesia
Que lança para o mundo te sorrir;
Palavras que te fazem sim sentir
A beleza da vida que derrama
Pérolas majestosas em ti Joana;
A beleza da vida que derrama
Pérolas majestosas em ti Joana;
Samuel Balbinot
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Coração passarinho
Querendo voar voar
Logo cedinho
se pôs a cantar
Logo cedinho
se pôs a cantar
Hoje meu coração acordou eufórico
Batendo suas asas
de cá pra lá
Além da janela
procurou seu ninho
não sabia onde pousar
Na vida, tudo o que se sente
Batendo suas asas
de cá pra lá
Além da janela
procurou seu ninho
não sabia onde pousar
Na vida, tudo o que se sente
faz sentido, coração!
Então
Vá ser passarinho
voe o mais alto que puder voar
Mas não esqueça de voltar
É no meu peito
o seu lugar
(JOANA TIEMANN)
Então
Vá ser passarinho
voe o mais alto que puder voar
Mas não esqueça de voltar
É no meu peito
o seu lugar
(JOANA TIEMANN)
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Pitangas
É novembro
Pelas ruas da cidade
Pitangas se abrem em sorrisos e vontades
Tão doces quanto mel,
guardam dentro de si um pedacinho do céu
São mágicas na sua essência
Trazem o sabor da infância
Uma época que pitangas eram miçangas
enfeitando árvores de natal.
(JOANA TIEMANN)
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Combinação perfeita
Combinação perfeita:
Querer a fazer acontecer
A fé levanta
A descrença se deita
A árvore dá frutos
As mãos se erguem à colheita
A apatia não entende,
mas aceita
beber pequenas porções de felicidade
diariamente
e a vida se ajeita.
(JOANA TIEMANN)
Querer a fazer acontecer
A fé levanta
A descrença se deita
A árvore dá frutos
As mãos se erguem à colheita
A apatia não entende,
mas aceita
beber pequenas porções de felicidade
diariamente
e a vida se ajeita.
(JOANA TIEMANN)
terça-feira, 12 de novembro de 2013
A sala da opinião
Sentada na varanda da reflexão
fico a imaginar
como seria o mundo
sem divergências
Será que todos iriam se amar?
Suavemente a brisa da dúvida toca meu rosto
talvez sim
talvez não
Olho para o jardim da sabedoria
e vejo
amor, amizade e compreensão
cultivadas na terra firme da razão
Procurando entendimento
Caminho em direção à porta da certeza
Entro
A minha espera está o discernimento
de mãos dadas caminhamos até a sala da opinião
Mas lá nem todos aceitam sua presença
A prepotência, o orgulho e o ego
fazem o julgamento:
acompanhada do discernimento, você não poderá ficar!
Retiro-me
pois sem ele eu não vivo
nem ele sem mim
No altar da justiça fizemos juramento
trocamos o sim
prometemos amor eterno
até o fim.
(JOANA TIEMANN)
fico a imaginar
como seria o mundo
sem divergências
Será que todos iriam se amar?
Suavemente a brisa da dúvida toca meu rosto
talvez sim
talvez não
Olho para o jardim da sabedoria
e vejo
amor, amizade e compreensão
cultivadas na terra firme da razão
Procurando entendimento
Caminho em direção à porta da certeza
Entro
A minha espera está o discernimento
de mãos dadas caminhamos até a sala da opinião
Mas lá nem todos aceitam sua presença
A prepotência, o orgulho e o ego
fazem o julgamento:
acompanhada do discernimento, você não poderá ficar!
Retiro-me
pois sem ele eu não vivo
nem ele sem mim
No altar da justiça fizemos juramento
trocamos o sim
prometemos amor eterno
até o fim.
(JOANA TIEMANN)
domingo, 10 de novembro de 2013
Olhos de coruja
vejo a noite iluminada
uma coruja pia
a vizinha a olha desconfiada
eu não sei quem disse pra ela
que coruja piando
é morte anunciada
isso vizinha,
é crendice de gente mal informada
Conhecedora do oculto,
ela vê alma penada sim
mas isso não quer dizer
prenúncio do fim
Soberana em sua sabedoria
A coruja simboliza reflexão
então vizinha,
durma tranquila
a coruja cuida de nós
Seus olhos incandescentes
iluminam essa vida
e após.
(JOANA TIEMANN)
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Não me persigas, pressa
Não me persigas, pressa!
Não te quero perto de mim.
Um dia eu te quis
e você apressou tudo
encurtou os anos
transformou meses em dias
dias em minutos
minutos em segundos
fez o mundo girar rapidamente.
Que voracidade é essa, pressa?
Com o fio da tua navalha
corta vidas
e quem de ti duvida
acenas com o fim.
Não me persigas, pressa!
Eu sei que o que passou não regressa
só peço que me devolvas
o tempo que roubou de mim.
Joana Tiemann
Não te quero perto de mim.
Um dia eu te quis
e você apressou tudo
encurtou os anos
transformou meses em dias
dias em minutos
minutos em segundos
fez o mundo girar rapidamente.
Que voracidade é essa, pressa?
Com o fio da tua navalha
corta vidas
e quem de ti duvida
acenas com o fim.
Não me persigas, pressa!
Eu sei que o que passou não regressa
só peço que me devolvas
o tempo que roubou de mim.
Joana Tiemann
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Novembro
Na noite passada
O cachorro da vizinha latia latia
Via algo diferente no ar
Enquanto no céu a lua dormia
Matizes pintavam a escuridão
Borboletas audaciosas davam demão
Recitando poesia
Outubro ia... Foi bom!
(JOANA TIEMANN)
O cachorro da vizinha latia latia
Via algo diferente no ar
Enquanto no céu a lua dormia
Matizes pintavam a escuridão
Borboletas audaciosas davam demão
Recitando poesia
Outubro ia... Foi bom!
(JOANA TIEMANN)
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Pólen do Amor
A essência que exala
Cala a abelha e o zangão Mas o perfume por si fala Qual é o teor a razão! E tão doce ela fabrica Mel com fragrância de amor Mas é no escrever que ela pratica O pólen do poema em flor!
Distinta forma de ser
Planta querer e harmonia
com maestria conquista corações
Faz brotar paixão e poesia
Sua inspiração germina na alma
aroma que acalma e enebria
Seus versos adormecem a realidade
e acordam em nós a magia.
Osny Alves/ Joana Tiemann
Cala a abelha e o zangão Mas o perfume por si fala Qual é o teor a razão! E tão doce ela fabrica Mel com fragrância de amor Mas é no escrever que ela pratica O pólen do poema em flor!
Distinta forma de ser
Planta querer e harmonia
com maestria conquista corações
Faz brotar paixão e poesia
Sua inspiração germina na alma
aroma que acalma e enebria
Seus versos adormecem a realidade
e acordam em nós a magia.
Osny Alves/ Joana Tiemann
domingo, 27 de outubro de 2013
Bem-te-vi
Quando o sol da manhã
atinge o telhado da minha casa
um bem-te-vi
começa a se agitar
Ele canta com um repertório
que parece
feito para mim
Tanta euforia
na sua cantoria
É um grande ator
finge que sabe cantar
mas é apenas aprendiz
E nisso somos tão parecidos
Ele ator
Eu atriz
Felizes para sempre!
(JOANA TIEMANN)
atinge o telhado da minha casa
um bem-te-vi
começa a se agitar
Ele canta com um repertório
que parece
feito para mim
Tanta euforia
na sua cantoria
É um grande ator
finge que sabe cantar
mas é apenas aprendiz
E nisso somos tão parecidos
Ele ator
Eu atriz
Felizes para sempre!
(JOANA TIEMANN)
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Egoísmo
o egoísmo mora em uma casa cercada
lá pouco entra, nada sai
Quando está com fome
se alimenta de egocentrismo
E diz que no abismo ele não cai
Sonha que o mundo gira em torno de si
Só quer ir aonde ninguém mais vai
Pensa ser o dono da razão
gosta de doutrinar opiniões
e isso para ele é natural
Seu emocional é devastador
Sofredor quando suas expectativas não são correspondidas
Um dia ainda morre de amor
amor próprio.
(JOANA TIEMANN)
lá pouco entra, nada sai
Quando está com fome
se alimenta de egocentrismo
E diz que no abismo ele não cai
Sonha que o mundo gira em torno de si
Só quer ir aonde ninguém mais vai
Pensa ser o dono da razão
gosta de doutrinar opiniões
e isso para ele é natural
Seu emocional é devastador
Sofredor quando suas expectativas não são correspondidas
Um dia ainda morre de amor
amor próprio.
(JOANA TIEMANN)
sábado, 19 de outubro de 2013
Cidade dos sonhos
Houve um tempo que minha janela se abria
Para uma cidade que parecia ser feita de sonhos
Perto da janela havia uma casinha de madeira
Ao fundo uma montanha
Do lado direito uma laranjeira
Do outro um lago com vários patinhos
Uma ponte unindo caminhos
Completava o cenário
Era uma época de fartura de amor
A vida andava devagar
E a felicidade brotava como flor na primavera.
Eu nunca tive habilidade pra desenhar
mas só eu sabia retratar
a cidade que eu via pela minha janela.
(JOANA TIEMANN)
Para uma cidade que parecia ser feita de sonhos
Perto da janela havia uma casinha de madeira
Ao fundo uma montanha
Do lado direito uma laranjeira
Do outro um lago com vários patinhos
Uma ponte unindo caminhos
Completava o cenário
Era uma época de fartura de amor
A vida andava devagar
E a felicidade brotava como flor na primavera.
Eu nunca tive habilidade pra desenhar
mas só eu sabia retratar
a cidade que eu via pela minha janela.
(JOANA TIEMANN)
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Viver é...
Viver é
não ter tempo a perder
é correr atrás do que se quer
é fazer perguntas
procurar respostas
analisar
entender
passar adiante
Viver é
perseverar na união
Ter o conhecimento como alimento
o entendimento como água cristalina para beber
acreditar que dias melhores se farão merecer
O amor é meu chão
A paixão minha semente
Se viver não for isso
prefiro não ter o compromisso
de abrir meus olhos todas as manhãs.
(JOANA TIEMANN)
não ter tempo a perder
é correr atrás do que se quer
é fazer perguntas
procurar respostas
analisar
entender
passar adiante
Viver é
perseverar na união
Ter o conhecimento como alimento
o entendimento como água cristalina para beber
acreditar que dias melhores se farão merecer
O amor é meu chão
A paixão minha semente
Se viver não for isso
prefiro não ter o compromisso
de abrir meus olhos todas as manhãs.
(JOANA TIEMANN)
domingo, 13 de outubro de 2013
JOANINHA
Eu e a joaninha
Somos tão diferentes e tão parecidinhas...
Ela tem grandes asas e sabe bem por onde voar
As minhas são frágeis e facilmente podem se quebrar
Ela adora vestido de bolinhas
Eu já não
Acho que bolinhas parece bola em qualquer ocasião
Ela nunca muda a refeição
(Mosca, pulgão)
Eu vario bastante
Poesia, alegria, informação
Ela é bem mais antenada que eu
Não deixa nenhuma ameaça chegar perto dela
Já eu, acredito em proteção além da razão
Deixo abertas, sem sinal de alerta,
As portas e janelas do meu coração.
(JOANA TIEMANN)
Somos tão diferentes e tão parecidinhas...
Ela tem grandes asas e sabe bem por onde voar
As minhas são frágeis e facilmente podem se quebrar
Ela adora vestido de bolinhas
Eu já não
Acho que bolinhas parece bola em qualquer ocasião
Ela nunca muda a refeição
(Mosca, pulgão)
Eu vario bastante
Poesia, alegria, informação
Ela é bem mais antenada que eu
Não deixa nenhuma ameaça chegar perto dela
Já eu, acredito em proteção além da razão
Deixo abertas, sem sinal de alerta,
As portas e janelas do meu coração.
(JOANA TIEMANN)
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Insônia
A insônia
Abriu meus olhos
Agitou meus dedos
Convidou o medo para dançar
De repente
Sem motivo aparente
Parou o relógio
Perturbou meu psicológico
Disse que veio para ficar
Se a insônia fosse um passarinho
Eu abriria a janela
E a deixaria voar
Mas ela é camaleoa
Olhos ágeis
língua alongada
Grito que ressoa na madrugada
Hora agitada
hora disfarçada de sono
Esperou amanhecer
Para de novo ser
abandono.
(JOANA TIEMANN)
Abriu meus olhos
Agitou meus dedos
Convidou o medo para dançar
De repente
Sem motivo aparente
Parou o relógio
Perturbou meu psicológico
Disse que veio para ficar
Se a insônia fosse um passarinho
Eu abriria a janela
E a deixaria voar
Mas ela é camaleoa
Olhos ágeis
língua alongada
Grito que ressoa na madrugada
Hora agitada
hora disfarçada de sono
Esperou amanhecer
Para de novo ser
abandono.
(JOANA TIEMANN)
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Poeta dos meus sonhos
Sonhei ser a musa de Quintana
sentado à escrivaninha,
ele me olhava,
buscando inspiração para escrever
No rádio tocava a nossa música:
Como é grande o meu amor por você...
Pareceu-me tão real
Toquei suas mãos
Fitei seus olhos risonhos.
Acordei com o dia amanhecendo
lembrei do sonho,
da sua voz me dizendo:
"Tão bom morrer de amor e continuar vivendo."
(JOANA TIEMANN)
sentado à escrivaninha,
ele me olhava,
buscando inspiração para escrever
No rádio tocava a nossa música:
Como é grande o meu amor por você...
Pareceu-me tão real
Toquei suas mãos
Fitei seus olhos risonhos.
Acordei com o dia amanhecendo
lembrei do sonho,
da sua voz me dizendo:
"Tão bom morrer de amor e continuar vivendo."
(JOANA TIEMANN)
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Maledicência
A maledicência é uma mulher de boca grande
sem decência, julga
sem conhecimento, espalha boatos
A maledicência é palavra solta ao vento
alimento para ratos
A maledicência não tem escrúpulos
Não conhece a justiça
atiça quem se deixa enganar
A maledicência é mulher cheia de vaidade
maquia a verdade
A maledicência só não é mais má que a intriga
A intriga se faz de amiga
arruma a cama pra você deitar.
(JOANA TIEMANN)
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Primavera (Das quatro estações a mais bela)
Passei outono cultivando estrelas
Plantei no inverno minhas quimeras
agora abandono
Vou me encontrar primavera
Colher pitangas nos pomares
Ver brotar miçangas nas janelas
Viver reprise
deslizes
chegadas e esperas
Todos meus dias verão sóis
e ouvirão somente vozes sinceras.
Ah! Quem me dera
ser girrassol
luz e inpiração
Anunciação de uma nova era.
(JOANA TIEMANN)
Plantei no inverno minhas quimeras
agora abandono
Vou me encontrar primavera
Colher pitangas nos pomares
Ver brotar miçangas nas janelas
Viver reprise
deslizes
chegadas e esperas
Todos meus dias verão sóis
e ouvirão somente vozes sinceras.
Ah! Quem me dera
ser girrassol
luz e inpiração
Anunciação de uma nova era.
(JOANA TIEMANN)
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Bipolar
Ando feliz demais para parar
Triste para seguir
Será que sou bipolar?
Vivo meus sentimentos aos extremos
Tenho alma inquieta
Uma completa confusão para meu entendimento
Estou sorrindo agora
Saio lá fora
e até o cantar dos pássaros pode me fazer chorar
Será que sou bipolar?
Tempos difíceis esse nosso
Não posso
ser boa e má
louca e santa
alegre e triste
que a medicina insiste diagnosticar:
Bipolar!
(JOANA TIEMANN)
Triste para seguir
Será que sou bipolar?
Vivo meus sentimentos aos extremos
Tenho alma inquieta
Uma completa confusão para meu entendimento
Estou sorrindo agora
Saio lá fora
e até o cantar dos pássaros pode me fazer chorar
Será que sou bipolar?
Tempos difíceis esse nosso
Não posso
ser boa e má
louca e santa
alegre e triste
que a medicina insiste diagnosticar:
Bipolar!
(JOANA TIEMANN)
sábado, 7 de setembro de 2013
Ápice da emoção
Sobre os lençóis da nossa cama
acendemos a chama da paixão
sabor perene do desejo
teu beijo
dita o caminho da emoção
nossos corpos se caçam
mãos carregadas de malícia
se entrelaçam
roupas jogadas pelo chão
atestam sentimentos vividos
libido, carinho, excitação
Neste momento somos poesia
ousadia rimada
paixão
a fome do corpo e da alma
um sentimento que consome
que só se acalma
depois de atingirmos o ápice da emoção.
(JOANA TIEMANN)
acendemos a chama da paixão
sabor perene do desejo
teu beijo
dita o caminho da emoção
nossos corpos se caçam
mãos carregadas de malícia
se entrelaçam
roupas jogadas pelo chão
atestam sentimentos vividos
libido, carinho, excitação
Neste momento somos poesia
ousadia rimada
paixão
a fome do corpo e da alma
um sentimento que consome
que só se acalma
depois de atingirmos o ápice da emoção.
(JOANA TIEMANN)
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
A vida sem amor é insuficiente
Além dos muros da indignação
Existe um mundo em construção
Ele é meu, mas pode ser seu também.
A vida é tão fugaz não viverei meus dias refém do que não me faz bem.
Já ignorei detalhes e me arrependi Hoje sei que são eles que me mostram o caminho a seguir
Já acreditei que morreria de amor
Agora creio que o que é mortal é a ausência dele.
Meu temperamento não é de julgar
Falo por mim
Só sei ser gente amando incondicionalmente
não sou de ficar na superfície
ignorando as profundezas dos sentimentos.
A vida sem amor é insuficiente!
Às vezes me deparo com ações
que colocam à prova minhas certezas
Mas sei que provações
fortalecem o coração.
Por mais que outros sentimentos
confundam meu entendimento
Enquanto eu souber amar
terei com o que me embriagar.
(JOANA TIEMANN)
Ele é meu, mas pode ser seu também.
A vida é tão fugaz não viverei meus dias refém do que não me faz bem.
Já ignorei detalhes e me arrependi Hoje sei que são eles que me mostram o caminho a seguir
Já acreditei que morreria de amor
Agora creio que o que é mortal é a ausência dele.
Meu temperamento não é de julgar
Falo por mim
Só sei ser gente amando incondicionalmente
não sou de ficar na superfície
ignorando as profundezas dos sentimentos.
A vida sem amor é insuficiente!
Às vezes me deparo com ações
que colocam à prova minhas certezas
Mas sei que provações
fortalecem o coração.
Por mais que outros sentimentos
confundam meu entendimento
Enquanto eu souber amar
terei com o que me embriagar.
(JOANA TIEMANN)
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Setembro
(S)aboreio tua chegada
(E)sperada por mim
(T)ens poesia nos teus dias
(E) flores nos jardins
(M)istura cores
(B)urrificas aromas sem fim
(R)omânticas são tuas noites
(O)ceano de sonhos Querubins.
(JOANA TIEMANN)
(E)sperada por mim
(T)ens poesia nos teus dias
(E) flores nos jardins
(M)istura cores
(B)urrificas aromas sem fim
(R)omânticas são tuas noites
(O)ceano de sonhos Querubins.
(JOANA TIEMANN)
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Realização existencial
Nesse momento
de grande realização existencial
transbordo alegrias.
Minh'alma de menina,
que é imortal,
há tempos me dizia:
O essencial à felicidade
é que se aprenda amar.
(JOANA TIEMANN)
de grande realização existencial
transbordo alegrias.
Minh'alma de menina,
que é imortal,
há tempos me dizia:
O essencial à felicidade
é que se aprenda amar.
(JOANA TIEMANN)
domingo, 18 de agosto de 2013
Ilusão
Hoje eu senti tua presença
Forte, intensa
Teu perfume espalhado pela casa
Deu asas a minha imaginação
Você estava lá
Sentado no sofá da sala
Sorrindo para mim
Aproximei-me e quis beijar a tua boca
Minha imaginação foi pouca
Num passe de mágica
Você desapareceu
Triste destino esse meu
Sonhar com quem jamais me pertenceu
(JOANA TIEMANN)
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Das diferenças
Existem pessoas que nasceram para serem boas
outras nem tanto
Há pessoas sorriso
outras pranto
Pessoa certeza
outras entretanto
Existem pessoas árvores
outras galho
Há pessoas tempestade
outras orvalho
Pessoa favorável
outras contrário
Existem pessoas colo de mãe
outras calçada gelada
Há pessoas ombro de pai
outras nada
Pessoa aquecedor
outras frio da madrugada
Existem pessoas floresta densa
outras jardim
Existem pessoas começo
outras
FIM.
(JOANA TIEMANN)
outras nem tanto
Há pessoas sorriso
outras pranto
Pessoa certeza
outras entretanto
Existem pessoas árvores
outras galho
Há pessoas tempestade
outras orvalho
Pessoa favorável
outras contrário
Existem pessoas colo de mãe
outras calçada gelada
Há pessoas ombro de pai
outras nada
Pessoa aquecedor
outras frio da madrugada
Existem pessoas floresta densa
outras jardim
Existem pessoas começo
outras
FIM.
(JOANA TIEMANN)
Salto em queda livre
Não estou aqui para oferecer solidão
Que sentido teria
Oferecer-te o que já tens
Nem bens materiais
O máximo que eles poderão te garantir são
alguns suspiros a mais
Estou aqui para te oferecer vida
Para ser bem vivida
Estou aqui para te oferecer
Salto em queda livre
Sem rede de proteção
Ofereço-te abismo
e o paraíso também
Coragem
Tens?
(JOANA TIEMANN)
Que sentido teria
Oferecer-te o que já tens
Nem bens materiais
O máximo que eles poderão te garantir são
alguns suspiros a mais
Estou aqui para te oferecer vida
Para ser bem vivida
Estou aqui para te oferecer
Salto em queda livre
Sem rede de proteção
Ofereço-te abismo
e o paraíso também
Coragem
Tens?
(JOANA TIEMANN)
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Mãe
Mãe, o que me espera lá fora?
Mãe, o que eu faço agora?
Mãe, o que é melhor pra mim?
Mãe, sem você, o que seria de mim?
Mãe, e quando eu crescer?
Mãe, e quando eu perder?
Mãe fica do meu lado?
Mãe, sem você aqui.
Eu fico desorientado
Mãe, e quando eu tiver que me virar sozinho?
Mãe, e quando eu não puder receber teu carinho?
Mãe, o que eu farei quando você não estiver mais aqui?
Mãe, você é a melhor mulher que eu já vi.
Mãe desculpa se muitas vezes não te compreendi
Mãe desculpa se muitas vezes você só quis me ajudar e eu não
percebi
Mãe, eu te amo.
Mãe, na hora do desespero, é seu nome que eu chamo.(GUSTAVO TIEMANN GABE)
terça-feira, 23 de julho de 2013
Um poema pra você
Pegue esse poema
eu o fiz pra você
abrace-o
deixa que ele se encaixe
no nosso querer
Sinta ele te arranhar
morder
tomar teu corpo
exauri-lo
fazê-lo gotejar de prazer.
Pegue esse poema
mas não perca a razão
fique atento
ele vai te dizer
o que se passa
bem aqui
do lado de dentro.
Joana Tiemann
eu o fiz pra você
abrace-o
deixa que ele se encaixe
no nosso querer
Sinta ele te arranhar
morder
tomar teu corpo
exauri-lo
fazê-lo gotejar de prazer.
Pegue esse poema
mas não perca a razão
fique atento
ele vai te dizer
o que se passa
bem aqui
do lado de dentro.
Joana Tiemann
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Ser multidão
A moça andava pela vida
achava-se solidão
Um dia foi surpreendida
por uma mudança de visão
Percebeu que suas mãos unidas a outras
geravam ações
E nesse dia descobriu-se multidão.
(JOANA TIEMANN)
Joana descobriu-se poetiza,
quando ainda era menina;
teve o dom da poesia,
o saber que ilumina.
II
Escreveu sobre uma moça,
que andava na solidão,
que um dia foi surpreendida,
por uma nova visão.
III
Joana andava pelas ruas,
no meio do quarteirão,
viu a moça desolada,
deu-lhe um aperto de mão.
IV
A Joana e a bela moça,
fizeram uma união,
poetiza e personagem
no meio da multidão.
(Luca Galante)
achava-se solidão
Um dia foi surpreendida
por uma mudança de visão
Percebeu que suas mãos unidas a outras
geravam ações
E nesse dia descobriu-se multidão.
(JOANA TIEMANN)
Joana descobriu-se poetiza,
quando ainda era menina;
teve o dom da poesia,
o saber que ilumina.
II
Escreveu sobre uma moça,
que andava na solidão,
que um dia foi surpreendida,
por uma nova visão.
III
Joana andava pelas ruas,
no meio do quarteirão,
viu a moça desolada,
deu-lhe um aperto de mão.
IV
A Joana e a bela moça,
fizeram uma união,
poetiza e personagem
no meio da multidão.
(Luca Galante)
domingo, 7 de julho de 2013
Sempre há canção
Na lareira da minha casa
o fogo queima em brasa
clic clac
É inverno
a noite está fria
lá fora o vento assobia
zuim zuim
Poucos gatos assanhados
arranham telhados
miau miau
Um cãozinho
late pra lua
au au
As horas se vão
tic tac
Em noites frias
a vida parece vazia
mas sempre há canção
Preste atenção!
(JOANA TIEMANN)
o fogo queima em brasa
clic clac
É inverno
a noite está fria
lá fora o vento assobia
zuim zuim
Poucos gatos assanhados
arranham telhados
miau miau
Um cãozinho
late pra lua
au au
As horas se vão
tic tac
Em noites frias
a vida parece vazia
mas sempre há canção
Preste atenção!
(JOANA TIEMANN)
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Não era pra ser
Então ficamos assim
Você faz de conta que eu não existo
E eu desisto de te querer
Não era pra ser
Não me arrependo de nada que fiz
do tanto que te quis
precisei me exaurir nas tentativas
morrer
renascer
seguir
Então ficamos assim
solidão a dois
não serve pra mim
Fim.
(JOANA TIEMANN)
Você faz de conta que eu não existo
E eu desisto de te querer
Não era pra ser
Não me arrependo de nada que fiz
do tanto que te quis
precisei me exaurir nas tentativas
morrer
renascer
seguir
Então ficamos assim
solidão a dois
não serve pra mim
Fim.
(JOANA TIEMANN)
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Que eu jamais perca a poesia do olhar
Sobre o que meus olhos veem
muito mais do que eles pedem
Sou otimista nata
mas isso não impede
de ter a visão exata do mundo
Mesmo que o pessimismo queira ficar ao meu lado
que eu jamais perca a poesia do olhar
e que em meu caminho sempre haja
(sem portões cadeados)
Corações latifúndios para ocupar.
(JOANA TIEMANN)
muito mais do que eles pedem
Sou otimista nata
mas isso não impede
de ter a visão exata do mundo
Mesmo que o pessimismo queira ficar ao meu lado
que eu jamais perca a poesia do olhar
e que em meu caminho sempre haja
(sem portões cadeados)
Corações latifúndios para ocupar.
(JOANA TIEMANN)
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Infância
O cheiro de terra molhada
Amor que não cobrava nada
Felicidade fácil de sentir
A lua iluminava segurança
As estrelas, coadjuvantes da mesma dança
Garantiam a liberdade de ir e vir
Os pássaros abriam suas asas
Dentro das casas
Autonomia no voar
Uva no cacho
Banho de riacho
Sabores reais
Alegria de um abraço
Sabor de quero mais
Essa é uma história verídica
De um tempo lá atrás
Mas pensando bem
Nem tanto tempo faz
Fui eu quem o distanciou do olhar
Quando a gente cresce esquece
Que são nas coisas simples da vida
Que encontramos paz.
(JOANA TIEMANN)
Assinar:
Postagens (Atom)