Estendendo-me os braços, a vida.
Ouço sua voz: querida, siga por aqui!
Olho-a com olhar lasso
De quem se rendeu ao cansaço.
Não pense que é fácil
Viver em um mundo movido pela ganância.
De vez em quando
Coloco rodelas de esperança sobre meus olhos. Refaço-me
Tão grácil este meu coração!
Bate no compasso da emoção.
Ouço sua voz: querida, siga por aqui!
Vá por esta estrada repleta de abraços e creia no bem.
Descruzo os braços... Vou!
Você também?
Joana tiemann
Bom dia Joana.. e nada como acalmar nossa agitação para ouvir os mais belos cantos que a vida nos emana.. a poesia é um canto onde nós somos o maestro rsrs beijos de bom dia e até sempre
ResponderExcluirBelíssimo canto à vida. Maravilhoso poema, Joana. Bjs
ResponderExcluirRecomeçar sempre... Se abrir para vida, continuar seguindo, que o que é bom um dia vem...
ResponderExcluirBeijo grande
Belíssimo poema, gostei!... Parabéns pela desenvoltura e criatividade!
ResponderExcluirFaça uma visita.
Beijos
Teus poemas são quadros. Quanto se daria por um quadro como este? O que quer que se desse, de valor ou preço, tu não aceitarias. Que preço pagaria uma preciosidade?
ResponderExcluirA vida estende os braços e te convida com tanta meiguice, que descruzas os teus, e vais. Assim, o começo e o final do poema se encontram e se completam. Ouves a voz da vida e, ao final, o leitor ouve a tua. Bem sabes que isto nos faz pensar: a voz da vida se transportou para dentro de ti!
Adorável a sonoridade de lasso, cansaço, fácil... grácil. Cecília Meireles usava sonoridades não idênticas, e ficava em nós apenas a sugestão delas. Arte rara.
Para se ir por uma estrada cheia de abraços, não há que se descruzar os braços? Isso é belo, belo, muito belo...
Não é fácil viver num mundo movido de ganância, como não é fácil viver num mundo de despudores e propostas despudoradas, ou num mundo de violências desde a palavra até o revólver. Não é fácil viver num mundo imoral, incompetente em educar crianças para a vida e em dar conta dos adultos que não foram educados crianças. Mas há muitas rodelas, de muitas esperanças, sobre os teus e os meus olhos. Permita-me fechar os olhos contigo, sob tais rodelas, e crer no amanhã. O amanhã que resulta de nosso trabalho, nossas lágrimas e nossa luta de hoje.
Perdão pelo enorme comentário. É saudade de ler teus textos. Beijosssssssss
Belo post, lindo acróstico.
ResponderExcluirAlém de te ler eu vir te oferecer o Selo Liebster Award. Vá lá em meu blog para pegar o selo e se inteirar das regrinhas.
http://edithlobato.blogspot.com.br/2014/09/selo-liebster-award.html
Belo teu poema. Meus aplausos.
A gente que na grande maioria da vezes complica a vida.
ResponderExcluirBoa noite, Joana.
ResponderExcluirOuvir a vida a nos chamar e seguir um caminho bom e diferente.
Crreio que isso somente será possível quando nos desapegarmos da dor.
Cruzar os braços muitas vezes denota que não sabemos o que fazer e é tão triste...
Adorável poema.
Tenha uma semana de paz.
Beijos na alma.