Sou construção
Nada sei de destroços.
O que é que eu posso fazer
se já nasci alicerçada?
Nada sei de destroços.
O que é que eu posso fazer
se já nasci alicerçada?
Enquanto muitos
perdem-se nas ruínas da solidão
eu me acho nos silêncios lilases
os que são um sim,
os que foram um quase.
perdem-se nas ruínas da solidão
eu me acho nos silêncios lilases
os que são um sim,
os que foram um quase.
Não me privo das ausências
elas fazem minha saudade inteira.
Sou nova para urgências
velha para o inútil.
elas fazem minha saudade inteira.
Sou nova para urgências
velha para o inútil.
O barulho sutil da noite me cai instigante
Minhas rimas iluminam caminhos escuros
Meu melhor poema me aguarda
em alguma gaveta do futuro.
Minhas rimas iluminam caminhos escuros
Meu melhor poema me aguarda
em alguma gaveta do futuro.
Joana Tiemann
Espetacular poema. Parabéns querida e bom domingo.
ResponderExcluirJoana, confesso, seu sorriso me fez me contagiou. rs. É difícil me encontrar só, até o Sol pode ser alguém. A ausência sempre traz a saudade, mas a presença de muitos podem demonstrar a solidão. Bjinhos querida!
ResponderExcluirLindo poema, apesar de toda singeleza carrega força nas suas linhas, lindo!
ResponderExcluirParabéns!!!!
Beijo
Muito bom! Adorei!
ResponderExcluirEstamos sempre em construção e sempre evoluindo.
Grande abraço.
O Poeta e a Madrugada (Prosa e Poesia)
Dark Dreams Project (Contos de suspense e terror)
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