Anjos esboçam estrelas, no anseio de iluminar
Emergem do firmamento e como um sacramento
Vêem nos ensinar
Na noite sem luar eles rasgam o céu
Entram em nossas casas
Aconchegam-nos em suas asas
E com um olhar angelical, nos protegem de todo o mal
No enigma da noite sem luar
A vida espiritual, a quem nega
Lagartas no casulo
Agarradas a velhas regras
Sucumbidos à vida mundana
Desconhecem os caminhos da noite
E como açoite, rasgam sentimentos
Cospem na rota da roda em movimento
(JOANA TIEMANN)
Lagartas no casulo
Agarradas a velhas regras
Sucumbidos à vida mundana
Desconhecem os caminhos da noite
E como açoite, rasgam sentimentos
Cospem na rota da roda em movimento
(JOANA TIEMANN)
Eu ando vendo anjos e sentindo aromas novos. Essas palavras me tocaram com tanta doçura!
ResponderExcluirUm beijo, Joana.
Eu gostaria de ter teu par de asas
ResponderExcluirApenas como na noite passada em meus sonhos
Eu estava perdido no paraíso
Gostaria de nunca ter aberto meus olhos
Às vezes eu gostaria de ser um anjo!
Me emocionei com o conjunto da obra! Beijo
Nossa, muito linda.. muito mesmo, não há palavras para descrever o sentimento que está poesia passa..
ResponderExcluirNo enigma da noite sem luar
A vida espiritual, a quem nega
Lagartas no casulo
Agarradas a velhas regras
simplismente, perfeita
Lindo, é um poema de paz. :)
ResponderExcluirBoa noite , Joana!